Aquecimento

O melhor sistema de aquecimento central é aquele que garante o melhor conforto no Inverno com um baixo custo energético e de manutenção. Assim é necessário ter um cuidado especial na escolha dos equipamentos a adquirir bem como na escolha da fonte de energia a usar. Atualmente existe no mercado uma grande variedade de equipamentos para esse fim, a sua escolha depende de vários fatores tais como: custos iniciais de aquisição; custos da instalação dos equipamentos suplementares necessários e, os custos de manutenção e reparação ao longo da sua vida útil. Assegure-se sempre que adquire produtos e marcas de qualidade que garantam a assistência técnica durante todo o período de garantia e após ofim da mesma.

Como produtores de calor e de energia térmica poderá optar por:

• Radiadores ou convectores eléctricos individuais, ou acumuladores de calor;
• Caldeiras a gás, caldeiras a gasóleo e caldeiras a biomassa (lenha, pellets e outros);
• Ar condicionado (sistemas individuais tipo split ou multi-split de funcionamento eléctrico);
• Bombas de calor (funcionamento eléctrico)

Como elementos de emissão de calor:

• Radiadores ou convectores de água e ventilo convectores
• Piso ou pavimento radiante

Deverá elaborar o projeto de dimensionamento, no sentido de apurar as necessidades energéticas da habitação e fatores a ter em conta no aquecimento de espaços, como salas ou quartos, o número de elementos e dimensões dos radiadores são ditados pela área a aquecer e a temperatura pretendida. Obviamente, o isolamento da casa, a temperatura média e o número médio de dias por ano nos quais é necessário aquecimento têm também um papel preponderante nesta escolha.

Logo, a seleção de um sistema de aquecimento central deverá começar pela realização de um projeto de dimensionamento, no sentido de apurar as necessidades energéticas da habitação. É fundamental recorrer a um especialista tanto para o aconselhar como para o instalar.

O aquecimento central é bastante económico. Um sistema de aquecimento central vai distribuir o calor em toda a habitação, garantindo assim a casa inteira estará na temperatura certa, o que irá diminuir os custos.

Existem vários tipos de dispositivos de aquecimento central disponíveis para o aquecimento da casa e fornecimento de água quente.

Existem três tipos principais de sistemas de aquecimento central.

• O sistema de caldeira que é bastante eficaz
• O sistema de aquecimento central a gás
• O sistema de aquecimento elétrico.

Há vantagens para todos os tipos de sistemas de aquecimento central e, antes de escolher, aconselhamos que recorra a um especialista que irá avaliar qual o melhor sistema no seu caso concreto e ajudá-lo a tomar uma decisão informada.

O equipamento a instalar depende desta escolha. É necessário analisar os seus custos, pois a sua correta seleção irá definir os respectivos encargos e custos do seu equipamento.

Tipos de energia:
Eletricidade: é uma energia que está sempre disponível em qualquer habitação, porém possui custos elevados e poderá ser considerada no caso de instalação de bombas de calor ou sistemas de ar condicionado.
Gás: existem dois tipos, GPL (propano e butano) e o gás natural. O seu preço está dependente das oscilações do mercado do petróleo, e atualmente o seu custo está ao nível da eletricidade.
Gás natural: é dos combustíveis actuais o mais limpo e ecológico. É uma escolha positiva devido ao seu preço em termos energéticos.
Gasóleo: é um dos combustíveis mais poluentes do mercado. Atualmente devido às grandes subidas da cotação do petróleo tornou-se menos atrativo, e o seu preço está fortemente condicionado às oscilações do mercado, apesar do seucusto estar abaixo do da eletricidade. Biomassa: é um produto natural com vasta quantidade na natureza, e pode ser adquirido em várias formas (lenha, briquetes, pellets, casca de amêndoas ou azeitona). É atualmente o combustível mais económico e em grande crescimento.

Após ter escolhido o tipo de energia, irá escolher o equipamento a usar / instalar. As escolhas de equipamentos são muitas e variáveis, tais como:

• Radiadores e convectores eléctricos
• Acumuladores de calor (aquecedores eléctricos de acumulação decalor)
• Piso Radiante
• Ar Condicionado (sistema tipo split)
• Bombas de calor (chiller ar-água)
• Caldeiras a gás
• Caldeiras a gasóleo
• Caldeiras a Biomassa

Existem outros tipos de aquecimento central, tais como aquecimento por geotermia (etc.), em que a sua instalação requer estudo e projecto da suaviabilidade económica, dada a especificidade da instalação.

Todos os equipamentos de aquecimento central possuem dois tiposde equipamentos: a unidade produtora de calor (caldeira, bomba de calor, etc.) eos emissores de calor, ambos ligados por uma rede de tubos de distribuição de água quente. Assim depois de ter escolhido o seu aparelho produtor de calor, deverá escolhero tipo de equipamento interior que terá a função de transmitir o calor da água quenteàs divisões da sua casa. Existe no mercado uma grande variedade de soluções disponíveis,a sua escolha está fortemente dependente da estética, tamanho, tipo de instalação e o seu custo.

O aquecimento central conjuga o máximo conforto com a máxima economia sendo a solução mais racional do ponto de vista energético, fator que cada vez mais preocupa a sociedade moderna. Permite-lhe aquecer a casa e ter água quente para o seu duche ou para as tarefas da cozinha. Tudo o que precisa para dar maisconforto e calor à sua vida e sempre com a máxima segurança.

O seu funcionamento é em termos gerais, muito simples: a água entra na caldeira e é aquecida. Esta água quente entra na rede de tubos e é encaminhada até aos radiadores. Uma vez dentro dos radiadores, a água troca a sua energia com os mesmos, ou seja, a temperatura da água diminui e a dos radiadores aumenta. Quando a temperatura dos radiadores sobe acima da temperatura ambiente, estes últimos trocam por sua vez, a energia com o ar ambiente, aumentando a temperatura da sala onde estão instalados. Após este processo, a água entra novamente na rede de tubos e é reencaminhada até à caldeira, dando continuidade ao processo de aquecimento ambiente.

O custo de uma instalação de aquecimento central é variável e depende de um conjunto de fatores relacionados com o tipo de solução pretendida, área de habitação, tipo de habitação, etc.

Podemos considerar basicamente dois tipos de custos:
- Custos inerentes à instalação propriamente dita englobando o equipamento necessário à instalação, tal como caldeira, depósito, tubagem, isolamento, radiadores, válvulas, etc. Os custos dependem apenas das necessidades térmicas da habitação e da solução adotada.
- Custos inerentes à mão-de-obra da instalação

Aqui os custos dependem não tanto das necessidades térmicas da habitação mas da habitação propriamente dita. Uma instalação de aquecimento feita em fase de construção será menos dispendiosa do que uma instalação feita após o término da construção, já que, no segundo caso, a dissimulação da tubagem obriga a trabalhos suplementares de construção civil.

Como qualquer aparelho, é importante prever um esquema de manutenção periódica, no sentido de repor as condições de bom funcionamento e prevenir avarias de maior gravidade.

Periodicidade:
- Caldeira - para assegurar um funcionamento perfeito, a caldeira deverá beneficiar de uma revisão anual por um técnico especializado
- Acumulador - no caso do acumulador, a frequência de manutenção depende da qualidade da água da zona onde ele estiver instalado, a qual provocará maiores ou menores incrustações de calcário.
- Rede de água - com exceção das purgas de ar a realizar periodicamente, a rede de água do aquecimento central não necessita de qualquer tipo de manutenção, sendo mesmo desaconselhável efetuar qualquer intervenção.

Os principais materiais empregues no fabrico de equipamentos a lenha e pellets são;

•  a chapa, sendo nesta de especial importância a sua qualidade, a espessura utilizada e a qualidade das soldaduras. Evite sempre os equipamentos mais baratos, regra geral disponíveis em grandes superfícies, pois énormal que o sejam por terem sido produzidos com materiais de menor qualidade.
• o ferro fundido, sendo o mais importante a sua espessura, costuma conferir durabilidade aos equipamentos, ainda que abdicando um pouco da estética. Sendo de qualidade nodular, é muito durável mesmo com as altas temperaturas atingidas nestes aparelhos.
• materiais refratários, por exemplo a vermiculite hoje amplamente empregue em recuperadores de calor e caldeiras de chama invertida com corpoem chapa e ajuda a aumentar a durabilidade destes equipamentos de fogo. Noentanto, a chapa utilizada continua a ser da maior importância, mesmo utilizando materiais refratários.
• vidro temperado para alta temperatura, permitindo disfrutar o fogo em salamandras e recuperadores de calor. Ainda que haja diferençasde qualidade, regra geral os disponíveis no mercado são adequados e não apresentam defeitos ou problemas de durabilidade.

Estando sujeitos ao fogo interno, estes equipamentos são sujeitos a desgaste e beneficiam de fazer uma manutenção periódica, para além da limpeza da própria chaminé. Numa salamandra ou recuperador de calor a ar será suficiente fazer uma manutenção a cada 2 ou mesmo 3 anos, dependendo do uso. Já nos equipamentos de aquecimento a àgua como as caldeiras e os recuperadores de calor com caldeira, convém fazer uma manutenção anual, confirmando os equipamentos e parâmetros da instalação, afinando e substituindo se necessário. Nos equipamentos de água, longe de ser apenas uma questão de durabilidade trata-se de uma questão de eficiência e segurança.

Regra geral necessita de pouco mais do que uma chaminé para poder instalar um equipamento de aquecimento a lenha. Depois há equipamentos a lenha que podem ser instalados desde numa lareira de sala até aos equipamentos independentes que podem ser livremente instalados numa sala, cozinha, corredor oucasa das máquinas. Estamos ao seu dispor e temos um amplo catálogo de equipamentosque lhe podemos fornecer.

Sim, a chaminé é muito importante, principalmente nos equipamentos a lenha. É ela que permite a condução dos fumos para o exterior, o correto funcionamento e mesmo a maior durabilidade dos equipamentos. Não se trata apenas de ter uma saída de fumos para o exterior mas sim de assegurar a correta depressão na conduta de fumos de modo a assegurar um funcionamento seguro, eficiente, de acordo com a potência do equipamento e também conforme os requisitos do próprio fabricante do equipamento e das suas características de funcionamento.

Falhas na construção da chaminé podem conduzir a falhas de funcionamento, entrada de fumos para o interior da habitação, criação de condensados que vão degradar a instalação e reduzir seriamente a durabilidade -podendo mesmo invalidar as garantias dos fabricantes.

A variedade de equipamentos e seus requisitos é grande e convém a obter a confiança de um bom instalador, ciente do seu trabalho e das boas práticas de instalação para que o aconselhe corretamente.

Deve assegurar sempre uma reposição de ar de dimensão adequada para que permita à divisão onde se encontra não entrar em depressão de ar. Caso contrário poderá vir a correr riscos desnecessários, dificuldade de acendimento, entrada de fumos para o espaço habitado e funcionamento menos eficiente que o que o aparelho permitiria se bem instalado.

A ter de fazer uma conduta de fumos opte no mínimo por tubo Inox, se possível/adequado, de parede dupla. No exterior, tenha em conta a dimensão mas também o devido isolamento térmico. O que se investe a mais no início paga-se por si mesmo muitas vezes ao longo dos anos de funcionamento da instalação de aquecimento.

Numa instalação de recuperador de calor há uma série de aspetos a ter em conta consoante o próprio aparelho e também a construção da lareira. Sumariamente, tenha sempre em conta as altas temperaturas que se vão desenvolver dentro da lareira, prevendo a sua descompressão quando em funcionamento de modo a evitar fraturas na própria chaminé e o bom isolamento da chaminé para não poderocorrer retorno de fumos.

Em equipamentos de caldeira terá ainda de prestar devida atenção ao dimensionamento do vaso de expansão, válvulas de segurança à pressão, se possível também à temperatura, grupo de enchimento com o obrigatório anti-retorno, grupo de circulação e controlo -embora a maioria das caldeiras a pellets já incorpore parte destes acessórios.

Sim, é possível. Embora seja comum pensar nos sistemas de aquecimento a lenha como estando limitados a aquecer a casa apenas quando estão acesos, hoje em dia instalamos cada vez mais soluções integrais de aquecimento central a lenha com acumulação de calor que permitem aquecer mesmo quando a caldeira está desligada! Tal permite por exemplo programar o crono-termoestato do nosso sistema de aquecimento central para que arranque com o aquecimento centralum pouco antes da nossa chegada a casa e mesmo desligar o aquecimento mesmo com a caldeira ou recuperador a água ainda ligados.

Pode, incorporando na instalação de aquecimento o aquecimento de águas sanitárias. Desse modo obtém todo o conforto ao mesmo tempo que poupa em combustível também nas águas dos banhos e no uso corrente de água quente (por exemplo na cozinha).

Não. É possível fazer uma caldeira de pellets de chama invertida, mas não se iria ganhar nada com isso pois, apesar do pellet ser fabricado a partir de lenha, as vantagens da tecnologia de chama invertida são específicas para a lenha. Como o pellet tem teor de humidade muito baixo, alto poder calorífico, fácil propagação de chama e permite a modulação de potência de forma bastante simples com regulação de quantidade de pellet e quantidade de ar fornecido para a combustão de um meio poroso, não existiria qualquer vantagem em procurar fazer uma caldeira de chama invertida a pellets.